Curitiba Vôlei e Balneário Camboriú, os calouros da Superliga Feminina Cimed 2018/19
- Na Rede
- 18 de out. de 2018
- 3 min de leitura
Atualizado: 3 de nov. de 2018
Por: Ítana Santos

“Não poderia ficar de fora neste importante momento da história do vôlei no Paraná pelo qual lutamos tanto para resgatar a paixão do Curitibano. Mais especial ainda por se tratar de um projeto que envolve pessoas e marcas que considero muito”, diz Giba, ex-voleibolista, que junto a ex-tenista Gisele Miró apadrinharam o Curitiba Vôlei. O time da capital paranaense e o Vôlei Balneário Camboriú são as duas equipes que ganharam acesso para a primeira divisão da Superliga Feminina de Vôlei 2018/19.
O Curitiba Carob House/CMP e o Vôlei Positivo/Londrina foram os dois finalistas da Superliga B feminina 2018. De acordo com as regras da competição, os dois primeiros colocados garantiriam a vaga para disputar na elite do vôlei nacional, a Superliga Cimed, que está em sua 25ª edição este ano. O clássico paranaense que marcou a final da série B foi em abril, na cidade de Londrina – PR. O time da casa conseguiu levar a decisão para o tie-break, mas acabou perdendo o último set por quatro pontos de diferença. Pela primeira vez na história a final da Superliga B feminina foi decidida em cinco sets.
Para a temporada 2018/19 o time curitibano manteve do elenco campeão a líbero Aninha, a oposta Wime, a central Vivi Góes e a medalhista Olímpica Valeskinha. Entre as novas contratações da equipe estão as ponteiras Priscila e Paquiard, que eram do Brasília, e para a posição de levantadora as atletas Ana Cristina e Galon, ex-Barueri e Valinhos respectivamente. Essa equipe marca a volta do vôlei paranaense para a Superliga após 14 anos sem nenhum representante. O último time foi o Paraná Vôlei Clube/Rexona, também da capital do estado, que teve seu fim quando a Rexona em parceria com a Unilever passou a patrocinar o Rio de Janeiro Vôlei Clube.

Para o Londrina a situação não foi muito diferente do extinto clube paranaense. A vice-campeã da série B conseguiu a desejada vaga na Superliga, mas por falta de patrocínio transferiu a equipe para o Balneário Camboriú – SC. A coordenadora geral do time, Elisângela Almeida, que é medalhista olímpica nos Jogos em Sidney e iniciou o projeto em Londrina na tentativa de recolocar a cidade na disputa após 20 anos fora da superliga, lamenta a falta de investimento no time em sua cidade natal:
"Saio frustrada por não conseguir outro patrocínio e não ter o apoio que eu achava que teria na minha cidade. Por ser londrinense, por ser uma medalhista olímpica, fico com o sentimento de decepção por ter em Balneário o que não tive aqui"
O elenco do Vôlei Balneário Camboriú é o mesmo que disputou a Superliga B pelo Londrina, mantendo também a direção e o técnico Maurício Thomas.

O time de Curitiba e de Balneário Camboriú são duas das três equipes que vão participar da Superliga Feminina 2018/19 que não pertencem à região sudeste Brasileira. A terceira é o BRB/Brasília do Distrito Federal. Os times mais tradicionais no vôlei do país, e com mais vitórias na competição, estão locados no eixo Rio-São Paulo. Na última edição a hegemonia de vitórias cariocas e paulistas foi quebrada pelo Dentil/Praia Clube de Uberlândia, que levou o título de campeão feminino para Minas Gerais após 16 anos sem uma vitória mineira. O primeiro foi o MRV/Minas na temporada 2001/2.
Os times que irão disputar a temporada 2018/19 da Superliga Cimed Feminina são: Dentil/Praia Clube (MG), Sesc-RJ, Minas Tênis Clube (MG), Osasco/Audax (SP), Hinode/Barueri (SP), Fluminense (RJ), EC Pinheiros (SP), Sesi Vôlei Bauru (SP), São Cristóvão Saúde/São Caetano (SP), BRB/Brasília (DF), Curitiba Vôlei (PR) e Balneário Camboriú (SC).
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